A imagem que Lula tentou vender ao mundo, a história de que o Brasil está de volta, de que somos a salvação ambiental e de que Belém, na Amazônia, era o local perfeito para a COP30, não está apenas turva. Ela foi manchada com sangue, medo e a ideologia da impunidade.
A uma semana do maior evento climático do mundo, o Brasil virou manchete de vergonha. Jornais do mundo inteiro noticiaram a megaoperação policial que ocorreu no Rio de Janeiro, que resultou em 121 fatalidades. O que o governo de esquerda tenta ignorar é que o colapso da nossa segurança pública é tão profundo que facções criminosas se tornaram verdadeiros exércitos paralelos. Essa é a verdadeira vergonha. A vergonha de o Estado ter se omitido ao ponto de ser necessária uma verdadeira operação de guerra para que mandados judiciais fossem cumpridos. A Megaoperação é o espelho do colapso total da segurança pública no Brasil.
E a prova de que este colapso gerou a certeza da impunidade em todo lugar veio em Belém, no coração da COP30. Jornalistas estrangeiros foram assaltados à mão armada com faca e terçado, em plena luz do dia, no centro histórico. O crime não precisa ser o maior do mundo para expor a verdade. O simples fato de criminosos terem a audácia de agir assim em um local que deveria estar sob vigilância máxima – e com o país inteiro em alerta de segurança – é o atestado de que, na mentalidade do bandido, o crime compensa.
O elo entre a criminalidade descontrolada e esse assalto vergonhoso é a leniência das leis. O bandido sabe que, com a política de desencarceramento e as leis fracas que a esquerda defende, ele estará livre em poucos dias para cometer crimes piores.
A falência do Estado é tão grave que o decreto da GLO, a Garantia da Lei e da Ordem, em Belém, se tornou um símbolo de pânico, e não de protocolo. É fato que a GLO seria estabelecida para um evento com autoridades mundiais, mas a verdade é que a Polícia Federal já havia enviado um alerta urgente ao Planalto sobre potenciais ataques de facções criminosas a agentes de segurança na Região Metropolitana de Belém. O governo nega a gravidade, afirmando apenas que estão preparados para tudo, mas o fato de o crime organizado ameaçar as Forças de Estado durante um evento internacional mostra o nível de audácia e poder que essas organizações têm.
Agora, preste muita atenção nisto, porque a inversão de valores da esquerda atingiu seu ponto máximo! Enquanto o Brasil se prepara para proteger diplomatas com as Forças Armadas, o governo federal, por meio da Ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, avaliou a possibilidade de oferecer algum tipo de suporte financeiro às famílias dos cento e dezessete bandidos que foram neutralizados durante a megaoperação do Rio de Janeiro. Isso se daria com o dinheiro público. Dinheiro de cada contribuinte brasileiro que trabalha duro todos os dias para trazer sustento à sua família. Dinheiro meu e seu.
O Palácio do Planalto pode ter recuado devido ao “risco político”, e a ministra pode ter soltado uma nota negando, mas a intenção foi revelada por fontes internas! O fato de uma ação como essa ser cogitada é ultrajante. Macaé Evaristo ainda classificou a operação policial que visava desarticular uma das maiores facções do país como um “fracasso”. Sinceramente, eu não sei nem como reagir a isso. É um absurdo sem tamanho!
Lula queria que a COP fosse sua grande vitrine. E de certa forma, foi! A vitrine perfeita para mostrar o resultado da política de leniência com o crime, da inversão de valores e da entrega do território ao crime organizado que a esquerda impõe ano após ano no Brasil. A vitrine perfeita do Brasil real que a ideologia deles construiu durante décadas de poder.
